Desvio uma teia de aranha da cara.
Fi-lo tantas vezes como se eu não fosse a aranha morta.
Morrer tantas vezes no tempo e não ter feito caso.
Quantas estrelas lançamos ao céu
que, apesar de quentes, voltam a cair-nos em cima.
Tantas que nem nos ajoelhamos a recolhe-las,
Que nem percebemos que vivemos lançando ao céu
As estrelas que conformam o nosso chão.
E entre os pilares corre o ar.
Não dizemos decepção, dizemos solidão.
João Martins
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